domingo, 25 de novembro de 2007

Poema

Debruçado sobre mim
sobre o papel
concha protectora
do que nasce
na escrita que aparece

A certeza absoluta
redentora
milagrosa

A escrita
é cada vez mais
a minha casa

7 comentários:

Anónimo disse...

Sabes?

É uma casa sempre agradável, leve e confrotável. E, se por vezes fica mais fria, passa depressa, volta ao normal, ao raiar do dia.

Beijo de gata.
Bom domingo.

Carlos Lopes disse...

Kiss quente em domingo frio.

S. disse...

Ah... ainda bem que não sou a única que ainda escreve em papel; toda a gente que eu conheço escreve directamente no computador, mas o papel é tão mais íntimo!

Boa semana!

redjan disse...

' A escrita
é cada vez mais
a minha casa ... '


e que bem nela habitas, que bem nela recebes !


PS: há café por aqui ??

Carlos Lopes disse...

red: só há café para os outros. Eu não bebo... Faz-me mal. Mas há chá.

Carlos Lopes disse...

sofia: papel, sempre. Não há melhor.

Anónimo disse...

Chá?
Oh! Já não bastavam palavras belas e coloridas temos também chá!
Depois n te queixes se te rondar o telhado....

Beijo de boa semana, e chá,preto, com cereja e violeta!
Hummmmm que serão!