domingo, 27 de janeiro de 2008

Poema dos finais dos dias de Inverno

Há um frio cortante
que nos gela o sangue
nos finais de tarde
quando a lareira
menos arde
no interior de nós
um frio implacável
que sobra das horas
dos recantos dos olhares
do limbo da esperança
um frio que dança
gracioso tenebroso glacial
quando se vê no horizonte
um raio de sol
a desmaiar o dia
no seu sorriso final

1 comentário:

Anónimo disse...

conseguiste gelar-me, de lareira acesa e tudo!

Que frio interior!


Um beijo.