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Tenho a memória dispersa em pequenos fragmentos, peças de um puzzle que dificilmente se encaixam. Lembro-me das loucas correrias da infância! E penso que talvez tenha quebrado a barreira do tempo e envelhecido mais depressa de tanto correr. A intensidade dos dias, o ruído das vozes nos pátios, o eco dos sons e das palavras, o que ficou por fazer e por dizer...
Talvez seja esse o sentido da existência: fazer da memória o travão mais seguro para retardar o fim da corrida do tempo que resta.
* esta imagem foi retirada do site http://olharmacro.blogspot.com/
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