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Em gestos seguros, traçava as linhas do seu coração. Pintava os desejos, as vontades, os impulsos da pele. Um pouco mais de
sangue, de cor de
sangue, uma pitada de
anil, um breve esgar de
verde para acalmar o ímpeto, na tela à sua frente. Tela branca, tela pura, tela nua, a inocência que aos poucos se perdia. E nessa insistência, pintou o sonho que só no sonho se insinua.
* esta imagem foi retirada do site
http://www.amoneva.com/
1 comentário:
Que imagem fantástica. Obviamente que o palavreado não lhe fica atrás.
Um beijo de bom fim de semana*
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