terça-feira, 3 de março de 2009

Os pés descalços

Sempre foste assim. Sempre soubeste por onde andar. Devagar, quase em silêncio, foste ganhando o espaço, que afinal, sempre tiveste. Se nunca cruzámos caminhos, se nunca fomos carne em união, foi apenas porque, muitas vezes, andámos perdidos cá por dentro e pelo mundo também. Mas agora, quando finalmente percebemos tudo isto, são já outros os passos que ouvimos, descalços, sumidos, tão sumidos e em sussurro, que parecem coisa do passado. Passos em volta do passado e nada mais.

4 comentários:

· disse...

¿será que porque no siempre se sigue el mismo camino?

He vuelto. Un abrazo,

Anónimo disse...

Uma andar tão leve, só pode ser de uma grande alma.

Lena yau disse...

Me llegó al alma.

Se lee el silencio de los pasos invisibles.

Un abrazo, Carlos!

Artur Guilherme Carvalho disse...

Esta "malha" está muito bem esgalhada. Temos prosa, homem, temos prosa... Com poesia lá dentro Boa,boa.