domingo, 8 de março de 2009

Poema

É cega a mão
quando procura o mar
por sobre o corpo estendido
de memória e pele

Os vendavais desfizeram a noite
que passou
e mesmo assim
por ter passado
permanece oculta
na sombra dos dedos
no escuro que cega
os dedos da mão

Cega-me
esta essência de clarão

2 comentários:

Anónimo disse...

boa noite. demoreipara retribuir sua visita. adorei a música.hoje talvez conversasse. mas me parece que é desse jeito que eu falo.

Anónimo disse...

o poema também.claro.