domingo, 14 de março de 2010

Poema

Pondero a letra
a margem que a faz crescer
o brilho nem sempre claro
que a produz

Pondero a palavra
quando nem ainda se insinua
a palavra na origem
palavra nua
de roupagens
e sentidos

Pondero o verso e o poema
de imponderáveis vestígios

1 comentário:

Lena yau disse...

palavra nua
de roupagens
e sentidos


Esa palabra es la que más me gusta.

Buen poema, Carlos!

Besos