segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Metropolis Symphony

Nunca me rendi à música clássica. Sei pouco sobre os seus maiores autores, sobre as suas grandes obras. Um dia mais tarde lá chegarei, talvez. No entanto, uma ou outra composição, uma ou outra peça vão entrando nos meus ouvidos pouco acostumados a uma linguagem que permanece, grosso modo, estranha aos meus sentidos. Vou também percebendo a vantagem de associar à música clássica imagens que conheço e aprecio desde sempre, como é o caso, por exemplo, dos livros de BD. Refiro-me, concretamente, ao Super Homem, herói quase impossível de não ser nosso no tempo em que éramos mais novos e puros. Agora, numa idade bem mais madura (mas não totalmente, há que frisar), vou ouvindo, insistentemente, Metropolis Symphony, de Michael Daugherty. Nos seus 42:36 minutos de extensão, imagens de som e animação povoam-me a cabeça, e vou sorrindo interiormente, triunfante, por começar a perceber que tudo o que vou ouvindo faz sentido, e que o meu herói de outrora tem um soundscape que lhe fica muito bem.

1 comentário:

Jorge A. Roque disse...

...desde que não se cruze com Kriptonite...
Vou ver se ouço, Carlão. Não conheço.
Abraço