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Gosto dos meus pequenos demónios. Sobretudo porque são meus e íntimos, nas maldades e sustos que me pregam. Divirto-me com eles, quando estamos ambos de bom humor. E não lhes quero mal. Estão sempre comigo, por dentro de mim, à espreita de se mostrarem nas palavras que profiro, em certas ações menos capazes, prontos a minarem aquilo que de bom faço. Seremos para sempre assim: um todo dividido entre o conforto e o embaraço.
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