sábado, 1 de outubro de 2011

Phaedra


Um disco outonal, para bem começar outubro. Na minha cabeça, desde sempre, outubro é um mês importante por marcar a fronteira entre dois mundos: o solar e o lunar. Entramos, em outubro, na sombra dos tempos. Agora tudo ficará mais denso, sombrio, menos iluminado pela cinza dos céus, pela profusão de nuvens e da chuva. Nem sempre acontece, é certo, mas na minha cabeça entro hoje nesse território que regressa todos os anos, ciclicamente. Daí que, para calar a escrita e aproveitar o som, vos deixo este disco. Sem mais palavras, até porque o disco também não as tem.

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