terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bjork: imaginários (II)


(Post: capa original)

A capa do segundo cd da carreira adulta de Bjork (não contamos aqui com o disco gravado aos 12 anos, nem com Telegram (disco de remixes de Debut), nem com os discos dos Sugarcubes) é em tudo diferente da do primeiro, à exceção de nela constar, em grande destaque, a sua figura. Quanto ao resto, as diferenças são óbvias, a começar pela presença da cor. Há, de facto, muita cor, muita animação de fundo, um certo sentido festivo que encontrará concordância em algumas das canções do disco. Jean Baptiste Mondino terá, originalmente, proposto uma foto para a capa de Post tirada nas sessões fotográficas de Debut, mas que acabou por não ser aceite. Bjork, ao que parece, decidiu que na capa de Post deveria aparecer a sua imagem rodeada de coisas da sua casa, da sua terra, mas também essa imagem não foi a que vingou. Num terceiro momento, decidiu-se que Bjork deveria aparecer à frente de enormes postcards, simbolizando a comunicação entre a artista e os seus amigos/fans. De forma estilizada, a imagem final foi fotografada por Stéphane Sednaoui, e é a que surge no cimo deste post. Assim, a partir de todo o imaginário subjetivo da capa original, outros trabalhos referentes à imagem de Post foram surgindo, como aqui se pode ver. Bjork, a sua música, e a imagem forte que a acompanha deixam sempre marcas...

(a lembrar South Park?)


(a lembrar Klimt?)


(a lembrar um certo estilo nipónico?)

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