O nome é enganador. Chama-se Pont Neuf, mas é a ponte mais antiga das muitas que atravessam o Sena. A Pont Neuf sempre fez parte do meu imaginário, e para isso muito ajudou Simenon e os seus livros, Leos Carax (Les Amants du Pont-Neuf), ou Robert Bresson (Quatre Nuits d'un Rêveur), por exemplo. A ponte permanece majestosa, vista de ambas as margens do rio. À noite, pode ver-se o luminoso letreiro que a fotografia documenta: velho, mal tratado pelo tempo e pela agressividade de alguns. No entanto, a ponte dos amantes Alex e Michèle transborda de charme. É um local de paragem obrigatória. Um local de culto. Um local do coração.
* Paris, cést une idée é o título de uma canção de Léo Ferré, de 1970.
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