terça-feira, 3 de julho de 2012

Especial Kraftwerk, ou como ser robot, humanisticamente falando (II)

aqui escrevi sobre Trans-Europa Express (escrito à alemã), e portanto este não vai ser um post longo. Aliás, a viagem proposta neste disco (metaforicamente falado, claro está) também não é muito longa, embora perdure para sempre. É hipnótica, e parece dividir-se em duas temáticas diferentes: a do eu e do outro (realidade e imagem da realidade), e a glorificação da Europa. Neste segundo disco por mim escolhido nesta série de posts sobre os Kraftwerk, acentua-se um certo fascínio ligado à ideia de locomoção: primeiramente através do uso do carro (Autobahn), agora através do uso do comboio*

Trans-Europa Express foi lançado em alemão primeiramente, e depois em inglês. Tenho as duas versões, e acreditem que vale a pena. O disco é composto por 7 faixas: Europa Endlos (Europa sem fim), Spiegelsaal (Sala de Espelhos), Schaufensterpuppen (Área de Modelos de Forma Humana), Trans-Europa Express, Metall auf Metall (Metal com Metal), Franz Schubert e Endlos Endlos (Interminável Interminável). Tudo isto em apenas 42:45 minutos. Hop on e tenha uma fantástica viagem!


* TEE (Trans-Europe Express) era um serviço internacional de comboios expresso, que no seu auge (1974) chegou a ligar 130 cidades europeias.

(as traduções dos títulos das canções são de minha autoria, e poderão não representar corretamente o verdadeiro sentido das expressões originais)

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