quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Poema

A poesia toca-nos
de raspão
faísca solta
no chão da escrita

E deixa em nós
(inocente mas feliz)
a marca esbatida
da cicatriz
que dura
para além da vida

4 comentários:

Anónimo disse...

E com palavras soltas
que dançam na minha boca
grava em mim sinais
entre um accento e um ponto
de belezas matinais, que no teu canto encontro!


Bom dia e um beijo!

Carlos Lopes disse...

Oh, gata... Que maravilha! Kiss também para ti.

S. disse...

Sim, a poesia é das poucas coisas eternas... toca-nos e marca-nos para sempre!

Belo poema! ;)

Continuação (part IV) já lá mora! ;)

Cati disse...

Nós podemos morrer... morre o corpo, morre até a alma... mas as palavras ficam... perpetuam-nos enquanto houver lembrança de nós...

Um beijo