É tão difícil aguentar o peso das horas, o sorriso forçado dos outros, o nosso próprio sorriso ensonado em mais uma manhã que se levanta...
Adormecer seria tão bom! Tão importante!
Mas a vida pega-nos pela mão como se fosse pessoa íntima, da família, com liberdades que não permitimos a ninguém. É assim. Sempre foi assim. Abusa de nós, faz-nos dançar nas suas mãos, morde-nos as rugas da pele, atira-nos para o mundo todos os dias, mesmo que não queiramos.
Por vezes apetecia-me despir-me dela, virar-lhe as costas, pendurá-la numa qualquer parede e esquecer-me que existe.
Talvez assim a vida tivesse o brilho dos astros distantes...
*esta imagem foi retirada do site http://olharmacro.blogspot.com/
3 comentários:
"Por vezes apetecia-me despir-me dela, virar-lhe as costas, pendurá-la numa qualquer parede e esquecer-me que existe.
Talvez assim a vida tivesse o brilho dos astros distantes..."
Carlos,
É nos momentos em que apetece só adormecer... que nós recusamos ver o brilho que ela já tem.
Um dia de cada vez, ok?
Agora... espero que já tenha o textinho prontinho para amanhã! lol
Um beijinho
Carlos, curto mas do melhor que tenho lido na blogosfera e fora dela ultimamente... como me revejo nas tuas palavras! Há dias em que viver cansa e tudo o que queria era uma caminha quentinha e esquecer o mundo.
Viver cansa mesmo... e as horas pesam... mas quando estamos felizes as horas flutuam como flocos de neve e rapidamente se desvanecem!
Textos como este dão-nos minutinhos de leveza e tornam a vida um pouquinho mais feliz...
Um enorme beijinho!
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