quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Poema

Deixo-te adormecer
enquanto as estrelas
se apagam no meu olhar

Mais tarde
quando a noite
for um lençol denso
sobre nós
acordarás em mim
o teu desejo

E assim
ambos despertos
acenderemos poemas
na carne dos nossos corpos
entreabertos

4 comentários:

· disse...

Me gusta la imagen del poema, Carlos.

Cariños,

Lena yau disse...

Poemas en los cuerpos...

Lindo, Carlos.

Un abrazo!

S. disse...

Se considerarmos amar uma metáfora para fazer poesia, Eros ainda te fica a dever.

PS. Demorou, mas já vai a caminho. Fica atento ao correio! Espero que gostes (embora eu gostasse mesmo era de os ver contigo).

Beijinhos

Cati disse...

Belo... belíssimo. Como um espelho perfeito.