segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Volta sempre

Um dia, quando o único espelho possível for o da memória, saberás olhar para ti sem o espanto de outros tempos. E dirás: eu nunca fui assim. Esse olhar penetrante tem mais de cinquenta anos e o que sinto tem o dobro dessa idade. Ainda teimas em aparecer-me sem névoas no olhar!!! Impávido, triunfante. Ainda bem. Mas pergunto-te: o que foi feito de mim, afinal? E só te peço que voltes, que voltes sempre. Volta amanhã. Volta para ficares no vazio deste espelho sem memória e sem lugar.

3 comentários:

· disse...

el sentido lo entiendo y me gusta, pero quisiera entender cada palabra con detalle para percibir mejor ese sentido.

un abrazo,

Cati disse...

You don't know me...

Cati disse...

But I'll always be back to try to know you! ;)