quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Já muito cá de casa...

As novas vozes femininas da Música Popular Brasileira são muitas e boas. A tradição é longa e tem uma história excepcional, como se sabe. E mais do que sentir que estas (e tantas outras) poderão ser as Bethânias, as Gal, as Elis, as Adrianas e as Marisas do futuro, a ideia que fica é que esse tempo longínquo é já presente. Elas já brilham, e já fascinam. Este post é a minha homenagem a esses novos nomes da MPB.

Maria Gadú

Começo por Maria Gadú, voz um pouco arrastada e rouca, de grande poder interpretativo, compositora de sucesso, que acaba o ano de 2010 com uma inesperada turné com Caetano Veloso. O futuro ser-lhe-á risonho, seguramente. Um disco de estúdio e um registo ao vivo são as credenciais que até agora mostrou.

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Sílvia Machete


Outra novata no mundo das canções, um pouco herdeira de alguns dos maneirismos tropicalistas, é Silvia Machete. Compositora e intérprete, mulher de dotes circenses bem visíveis nos shows que dá, Silvia Machete é um nome a fixar. Para já, dois discos de estúdio e um ao vivo são os seus trunfos. E também uma atitude interpretativa e de palco superlativas, que sempre ajudam... E é, como se vê, lindíssima!


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Tiê


Tiê é senhora de maior quietude sonora, intimista, uma serena e bela voz, a que se ouve em Sweet Jardim, o seu disco até ao momento. Ouvir Assinado Eu, canção maior do seu trabalho de estreia, é um regalo para os ouvidos. Obrigatória, esta novíssima Tiê.

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Nina Becker

Já com algum caminho percorrido, embora não em nome próprio, Nina Becker lançou dois discos (Azul e Vermelho) no passado ano. Sem receio de experimentar, de inovar, Nina Becker não pode ser considerada apenas mais uma voz, das muitas que todos os dias vão aparecendo no Brasil. Pelo que já mostrou, e também pelo que vinha mostrando na maravilhosa Orquestra Imperial, Nina é mais um nome de futuro.

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Karina Buhr


Karina Buhr é outro dos novos nomes a ter em conta. Talvez a mais indie de todas, Karina é uma compositora e intérprete com postura firme, canções que precisam ser escutadas com tempo e rigor. E assim, todas estas novas estrelas da MPB serão, mais cedo ou mais tarde, as grandes figuras artísticas do outro lado do atlântico, sem margem para dúvidas.

A todos estes nomes poderíamos juntar ainda outros, como Mariana Aydar, Roberta Sá, Céu, ou Cris Aflalo, por exemplo. A MPB não pára! Felizmente.

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