Desde os meus tempos de miúdo que sempre fui cliente de Georges Simenon. Os livros da Coleção Vampiro (aos montes lá por casa dos meus pais, como já aqui o havia escrito) ajudaram-me a conhecer o célebre inspetor, e eram os únicos que lia. Sempre apreciei o lado humano do velho Maigret, e fui, ao longo dos anos, construindo uma muito considerável coleção de obras de Simenon, sendo que a esmagadora maioria delas tem o distinto comissário como personagem principal. Muitos e muitos livros, portanto. Também alguns filmes. Mas hoje, neste post, trago banda desenhada. Como fanático que sou do género, como não trazer para o blog o meu adorado Maigret? Já estava, aliás, em falta por aqui há muito tempo. A satisfação de o ver editado em português foi muita, embora cedo tenha percebido que por pouco tempo, uma vez que a coleção continuou, embora só os primeiros dois livros tiveram edição por cá. São os preços da portugalidade...
A extinta (e saudosa) Meribérica / Liber lançou a Coleção Maigret, primeiro publicando Maigret e o Seu Morto (1994), logo seguido de Maigret Arma Uma Ratoeira, no ano seguinte. Na contracapa do segundo volume lia-se que o terceiro da coleção seria Maigret e a Mulher Desaparecida, livro que nunca chegaria a ser publicado. Daí que seja apenas detentor dos dois únicos livros de bd do Comissário Maigret editados na nossa língua, e escusado será dizer que os guardo religiosamente. Com adaptação e argumento de Odile Reynaud, desenho de Philippe Wurm, e cor de Martine de Bast estes dois Maigret são obras de extrema qualidade, e já algo raros no mercado alfarrabista.
Maigret e o Seu Morto
(com cenários - vistas de Paris, por Frank Brichau)
Maigret Arma Uma Ratoeira
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