domingo, 22 de maio de 2011

O Comissário Maigret, um velho amigo (I)

Desde os meus tempos de miúdo que sempre fui cliente de Georges Simenon. Os livros da Coleção Vampiro (aos montes lá por casa dos meus pais, como já aqui o havia escrito) ajudaram-me a conhecer o célebre inspetor, e eram os únicos que lia. Sempre apreciei o lado humano do velho Maigret, e fui, ao longo dos anos, construindo uma muito considerável coleção de obras de Simenon, sendo que a esmagadora maioria delas tem o distinto comissário como personagem principal. Muitos e muitos livros, portanto. Também alguns filmes. Mas hoje, neste post, trago banda desenhada. Como fanático que sou do género, como não trazer para o blog o meu adorado Maigret? Já estava, aliás, em falta por aqui há muito tempo. A satisfação de o ver editado em português foi muita, embora cedo tenha percebido que por pouco tempo, uma vez que a coleção continuou, embora só os primeiros dois livros tiveram edição por cá. São os preços da portugalidade...
A extinta (e saudosa) Meribérica / Liber lançou a Coleção Maigret, primeiro publicando Maigret e o Seu Morto (1994), logo seguido de Maigret Arma Uma Ratoeira, no ano seguinte. Na contracapa do segundo volume lia-se que o terceiro da coleção seria Maigret e a Mulher Desaparecida, livro que nunca chegaria a ser publicado. Daí que seja apenas detentor dos dois únicos livros de bd do Comissário Maigret editados na nossa língua, e escusado será dizer que os guardo religiosamente. Com adaptação e argumento de Odile Reynaud, desenho de Philippe Wurm, e cor de Martine de Bast estes dois Maigret são obras de extrema qualidade, e já algo raros no mercado alfarrabista.

Maigret e o Seu Morto
(com cenários - vistas de Paris, por Frank Brichau)

Maigret Arma Uma Ratoeira

Sem comentários: