Basta um pequeno sopro para desaparecermos. Um sopro cósmico, vindo sabe-se lá de onde, sendo que há, por vezes, brisas de vida que chegam e que passam sem que isso nos afete. Um sopro sombrio, infiel, traidor. Como se a vida, toda ela, fosse um capricho endeusado, misto de carne e de pó. Basta um pequeno sopro. Um sopro, só.
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