O Senhor Stein deitou-se para uma agradável noite de insónia. Era assim, utilizando essa expressão, que designava as horas que tinha pela frente, quando se aproximava o momento de se deitar. Depois, esperava pelas ideias que se desenrolavam na escuridão envolvente, e que lhe preenchiam as horas até dormir. Tentava sempre, no dia seguinte, lembrar-se do último pensamento havido na noite anterior, segundos antes de adormecer. Nunca o conseguiu. Mas nunca desistiu. Levava sempre para a cama um pequeno caderno na esperança de que um dia, assim o desejava, seria capaz de registar esse fugaz momento pensante.
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