domingo, 23 de outubro de 2011

R.E.M. (pequeno tributo post mortem)

Há já algum tempo que sabemos, oficialmente, que os R.E.M. acabaram. Lamento sempre, quando uma banda que me fez crescer enquanto ouvinte coloca um ponto final no seu percurso. Mas, como se costuma dizer, é a vida. Na verdade, a vida dos R.E.M. já padecia há muito de uma qualquer doença que os atacou no pós Up, disco que encerrou (e já não da melhor maneira) um caminho exemplar. Assim, por ainda não ter aqui, neste blog, referido esse recente fim, recordo um vídeo, e um disco, que nem sempre teve os melhores elogios por parte da crítica, nem por parte de alguns amigos meus também adoradores da banda, e cuja opinião, para mim, é sempre mais importante do que a da própria crítica musical. Refiro-me a Pop Song 89 (o vídeo), e a Green, o sexto trabalho de longa duração dos rapazes de Athens, Georgia. Green é um belíssimo LP, com canções enormes, pelo menos para mim: Stand, World Leader Pretend e Orange Crush são, talvez, a par da já citada Pop Song 89, algumas das canções que mais facilmente ficarão na história do legado musical da banda de Stipe. O vídeo, para além de entrar na extensa galeria de telediscos que mostram alguma nudez parcial (três mulheres dançando em topless, e Michael Stipe em igual figura), revela certos truques de imagem típicos da época, como partes da letra da canção visíveis no ecrã, passagem rápida de planos, imagens a preto e branco. Vídeo de low budget, se porventura as raparigas nada (ou pouco) cobraram pela exposição dos seus predicados. Mas o tempo, como sempre, passou e os R.E.M. morreram. Que vivam para sempre, os R.E.M.!


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