quinta-feira, 5 de julho de 2012

Especial Kraftwerk, ou como ser robot, humanisticamente falando (III)

Eis-me chegado ao terceiro disco por mim escolhido para encerrar* este Especial Kraftwerk. Trata-se de Die Mensch-Maschine! Este foi o primeiro trabalho de banda alemã que conheci. Já lá vão cerca de 30 anos! Lembro-me de ter ficado impressionado pela capa do disco. Fiquei a saber, muito mais tarde, que a capa foi inspirada pelo movimento modernista de El Lissitzky. Mais tarde ainda, e para meu espanto e desagrado, li acerca da polémica a propósito da mesma imagem da capa: que dela se podia inferir um certo ar fascista, tanto pela pose dos membros do grupo, como pelas cores utilizadas. Enfim, passemos ao que verdadeiramente importa...

Die Mensch-Maschine (1978) é composto por 6 faixas, sendo que Das Modell (O Modelo) foi a canção que mais marcou a carreira do disco, tendo sido um sucesso mundial. As restantes canções são Die Roboter (Os Robots), Spacelab (Laboratório Espacial), Metropolis, Neonlicht (Luz de Néon) e Die Mensch-Maschine (O Homem-Máquina). O disco é bastante curto, durando apenas 36:18 minutos. 

Die Roboter

* o Especial Kraftwerk continua, embora focado em outros aspetos, que não a obra discográfica.

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